Campanha SOS Matriz

sexta-feira, 30 de novembro de 2012

SEJA MELHOR PARA O OUTRO


Assim também vós: quando tiverdes feito tudo o que vos mandaram, dizei: Somos servos inúteis; fizemos o que devíamos fazer" (Lucas 17,10)

Hoje, Deus me diz que eu não fiz mais do que a minha obrigação. Alguns me chamam de “Jonas da Bíblia” e esse contato com a Palavra me faz entender que nenhum servo é insubstituível; é uma tendência nossa achar que somos insubstituíveis. Porque nós somos substituíveis, temos de fazer bem o que o Senhor quer. Se eu não realizo com perfeição aquilo que nos é pedido o Senhor vai me substituir. E isso Deus diz também a você. Seja em que área for você é mais do que um profissional, você é um servo. Você não precisa ser melhor que os outros, mas melhor para os outros.
As famílias precisam de esposos que sejam fiéis. Nas nossas televisões as novelas somente mostram infidelidade e os casais se sentam diante delas para aprender essas lições que nunca são vontade de Deus. O povo começa a torcer pelas tramas da novela sem se preocupar com a família. E hoje é preciso reverter isso. Eu sei que as palavras ajudam, mas o exemplo é que arrasta.

Pelo sacerdócio que me foi confiado por Deus, eu peço ao Senhor que os esposos sejam fiéis. Especialmente, peço a graça e a coragem da fidelidade.

Peço também pelas mulheres o dom, a graça e a coragem da fidelidade. Porque, muitas vezes, hoje, elas é quem têm sido infiéis.

O Senhor quer pessoas fiéis, a nossa sociedade está precisando de esposas e de mães fiéis. Que você queira e não tenha medo de ser melhor para os outros.

Também os políticos, médicos, juízes, advogados, em todas as áreas, no campo da educação, você precisa ser o melhor para Deus e para a sociedade.

Meu avô Pacheco tinha uma oficina de ferreiro e ele não era só bom, mas ótimo. Também minha avó Benedita Fogaça era uma excelente dona-de-casa. Todas as profissões são necessárias para a sociedade e que você seja o melhor. Não é com palavras e com discursos que o Brasil vai se transformar. É com pessoas. Com homens e mulheres fiéis.

Repita comigo: "Eu me comprometo diante de Deus a ser uma pessoa honesta. Muito honesta

Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova

NOSSO DEUS NÃO É UM DEUS CASTIGADOR




Preciso lhe explicar que a ligação entre pecado e doença não é aquela que a nossa cabeça nos mostra. Quantas pessoas pensam que estão doentes porque Deus as castigou. Quem nunca pensou que as doenças e males da sua vida e do mundo são frutos do castigo divino?

O nosso Deus não é um Deus castigador! O que acontece é que infelizmente os nossos pecados, muitas vezes, diretamente já nos causam doenças e problemas. Por exemplo, a pessoa que nutre raiva e rancor acaba com seu fígado, seu estômago, seu sistema circulatório. É uma ligação direta, porque não fomos feitos para odiar.
Você entendeu? Não é Deus que nos castigou, mas nós que, ao vivermos sentimentos e atitudes negativas, damos brecha para o inimigo entrar.

Por isso, vamos nos decidir: Pecado na minha vida, nunca mais! Se eu pecar, não vou ficar nenhum dia em pecado. Vou reconhecer logo a minha culpa e vou me apresentar ao Senhor. Vou me apresentar ao meu Deus, meu Senhor, que é amor, misericórdia e perdão. E na hora em que eu reconhecer isso e me apresentar a Ele eu serei perdoado. É claro que se for um pecado grave, será preciso passar pelo sacramento da confissão. Dessa forma, eu tenho não somente o perdão de Deus, mas um "documento" que prova que Deus me perdoou. A confissão garante o perdão que você adquire ao reconhecer seu pecado. 

Não perca tempo. Reconheça-o o mais rápido possível e receba do Senhor a plena purificação dos seus pecados. Apresente-se ao Senhor para viver uma vida nova.

Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

QUEM COMEÇOU A ESCREVER A BIBÍLIA



Como foram escritos os primeiros livros da Bíblia?
Os textos da Bíblia começaram a ser escritos desde os tempos anteriores a Moisés (1200 a.C.). Escrever era uma arte rara e cara, pois se escrevia em tábuas de madeira, papiro, pergaminho (couro de carneiro). Moisés foi o primeiro codificador das leis e tradições orais e escritas de Israel. Essas tradições foram crescendo aos poucos por outros escritores no decorrer dos séculos, sem que houvesse uma catalogação rigorosa das mesmas. Assim foi se formando a literatura sagrada de Israel. Até o século XVIII d.C., admitia-se que Moisés tinha escrito o Pentateuco (Gen, Ex, Lev, Nm, Dt); mas, nos últimos séculos, os estudos mais apurados mostraram que não deve ter sido Moisés o autor de toda esta obra.A teoria que a Igreja Católica aceita é a seguinte: O povo de Israel, desde que Deus chamou Abrão de Ur na Caldéia, foi formando a sua tradição histórica e jurídica. Moisés deve ter sido quem fez a primeira codificação das Leis de Israel, por ordem de Deus, no séc. XIII a.C.. Após Moisés, o bloco de tradições foi enriquecido com novas leis devido às mudanças históricas e sociais de Israel. A partir de Salomão (972 – 932), passou a existir na corte dos reis, tanto de Judá quanto da Samaria (reino cismático desde 930 a.C.) um grupo de escritores que zelavam pelas tradições de Israel, eram os escribas e sacerdotes. Do seu trabalho surgiram quatro coleções de narrativas históricas que deram origem ao Pentateuco:
1. Coleção ou código Javista (J), onde predomina o nome Javé. Tem estilo simbolista, dramático e vivo; mostra Deus muito perto do homem. Teve origem no reino de Judá com Salomão (972 – 932).
2. O código Eloista (E), predomina o nome Elohim (=Deus). Foi redigido entre 850 e 750 a.C., no reino cismático da Samaria. Não usa tanto o antropomorfismo (representa Deus à semelhança do homem) do código Javista. Quando houve a queda do reino da Samaria, em 722 para os Assírios, o código E foi levado para o reino de Judá, onde ouve a fusão com o código J, dando origem a um có3. O código (D) Deuteronômio (= repetição da Lei, em grego). Acredita-se que teve origem nos santuários do reino cismático da Samaria (Siquém, Betel, Dã,…) repetindo a lei que se obedecia antes da separação das tribos. Após a queda da Samaria (722) este código deve ter sido levado para o reino de Judá, e tudo indica que tenha ficado guardado no Templo até o reinado de Josias (640 – 609 a.C.), como se vê em 2Rs 22. O código D sofreu modificações e a sua redação final é do século V a.C., quando, então, na íntegra, foi anexado à Torá. No Deuteronômio se observa cinco “deuteronômios” (repetição da lei). A característica forte do Deuteronômio é o estilo forte que lembra as exortações e pregações dos sacerdotes ao povo.
4. O código Sacerdotal (P) – provavelmente os sacerdotes judeus durante o exílio da Babilônia (587 – 537a.C.) tenham redigido as tradições de Israel para animar o povo no exílio. Este código contém dados cronológicos e tabelas genealógicas, ligando o povo do exílio aos Patriarcas, para mostrar-lhes que fora o próprio Deus quem escolheu Israel para ser uma nação sacerdotal (Ex 19,5s). O código P enfatiza o Templo, a Arca, o Tabernáculo, o ritual, a Aliança. Tudo indica que no século V a.C., um sacerdote, talvez Esdras, tenha fundido os códigos JE e P, colocando como apêndice o código D, formando assim o Pentateuco ou a Torá, como a temos hoje. Se não fosse a Igreja Católica, não existiria a Bíblia como a temos hoje, com os 73 livros canônicos, isto é, inspirados pelo Espírito Santo.digo JE.
Foi num longo processo de discernimento que a Igreja, desde o tempo dos Apóstolos, foi “berçando” a Bíblia, e descobrindo os livros inspirados. Se você acredita no dogma da infalibilidade de Igreja, então pode acreditar na Bíblia como a Palavra de Deus. Mas se você não acredita, então a Bíblia perde a sua inerrância, isto é, ausência de erro.
Demorou alguns séculos para que a Igreja chegasse à forma final da Bíblia. Em vários Concílios, alguns regionais outros universais, a Igreja estudou o cânon da Bíblia; isto é, o seu índice.
Garante-nos o Catecismo da Igreja e o Concílio Vaticano II que: “Foi a Tradição apostólica que fez a Igreja discernir que escritos deviam ser enumerados na lista dos Livros Sagrados” (DV 8; CIC,120).
Portanto, sem a Tradição da Igreja não teríamos a Bíblia. Santo Agostinho dizia: “Eu não acreditaria no Evangelho, se a isso não me levasse a autoridade da Igreja Católica” (CIC,119).
Prof. Felipe de Aquino

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

A LUZ CRISTO ESTÁ DENTRO DE VOCE


É preciso ser luz. Mesmo com sua fragilidade, uma vela, que se consome e se desgasta, ilumina. E a luz está dentro de você. A luz de Cristo está dentro de você. Faça-a vir para fora, peça a Deus que essa luz venha à tona. A Palavra de Deus nos diz que estamos na última hora e os fatos são evidentes, tantos os físicos como os sociais. 

No colégio em que eu estudava havia um relógio antigo e nós escutávamos todo o mecanismo que ele fazia antes de começar a bater na hora do recreio. E o "mecanismo do relógio de Deus" está berrando e há pessoas que não estão ouvindo e que não estão vendo. Você que é pai e você que é mãe precisa deixar vir à tona a luz de Deus. Você, mulher, as trevas estão querendo tomar conta de você, por isso seja luz. Não permita que elas [trevas] tomem conta dos seus lares. 

A Santíssima Virgem Maria é a portadora da fé, porque acreditou nas promessas de Deus. E nós, como família Canção Nova, precisamos ter fé como Ela, para que quando Jesus voltar haja fé sobre a terra. 

Infelizmente, em muitos lares o amor se esgotou. E diante da sua presença, Mãe, nós queremos nos comprometer publicamente a amar e a perdoar, fazendo-nos tudo para todos, até a vinda do Filho do homem [Nosso Senhor Jesus Cristo]. 

Maria tem a capacidade de acender a vela que nós mesmos apagamos. E nós precisamos tomar cuidado para que a luz não se apague em nós. Eu vou me gastar como Jesus se gastou, como o Beato João Paulo II se gastou, para que haja luz no mundo na segunda vinda de Cristo.

Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova

terça-feira, 27 de novembro de 2012

Oração a Nossa Senhora das Graças

NOSSA SENHORA DAS GRAÇAS



Em uma tarde de sábado, no dia 27 de novembro de 1830, na capela das Irmãs Filhas da Caridade de São Vicente de Paulo, Santa Catarina Labouré teve uma visão de Nossa Senhora. A Virgem Santíssima estava de pé sobre um globo, segurando com as duas mãos um outro globo menor, sobre o qual aparecia uma cruzinha de ouro. Dos dedos das suas mãos, que de repente encheram-se de anéis com pedras preciosas, partiam raios luminosos em todas as direções e, num gesto de súplica, Nossa Senhora oferecia o globo ao Senhor.

Santa Catarina Labouré relatou assim sua visão: "A Virgem Santíssima baixou para mim os olhos e me disse no íntimo de meu coração: 'Este globo que vês representa o mundo inteiro (...) e cada pessoa em particular. Eis o símbolo das graças que derramo sobre as pessoas que as pedem.' Desapareceu, então, o globo que tinha nas mãos e, como se estas não pudessem já com o peso das graças, inclinaram-se para a terra em atitude amorosa.

Formou-se em volta da Santíssima Virgem um quadro oval, no qual em letras de ouro se liam estas palavras que cercavam a mesma Senhora: Ó Maria, concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a vós. Ouvi, então, uma voz que me dizia: 'Faça cunhar uma medalha por este modelo; todas as pessoas que a trouxerem receberão grandes graças, sobretudo se a trouxerem no pescoço; as graças serão abundantes, especialmente para aqueles que a usarem com confiança.'"

Então o quadro se virou, e no verso apareceu a letra M, monograma de Maria, com uma cruz em cima, tendo um terço na base; por baixo da letra M estavam os corações de Jesus e sua Mãe Santíssima. O primeiro cercado por uma coroa de espinhos, e o segundo atravessado por uma espada. Contornando o quadro havia uma coroa de doze estrelas.

A mesma visão se repetiu várias vezes, sobre o sacrário do altar-mor; ali aparecia Nossa Senhora, sempre com as mãos cheias de graças, estendidas para a terra, e a invocação já referida a envolvê-la.

O Arcebispo de Paris, Dom Quelen, autorizou a cunhagem da medalha e instaurou um inquérito oficial sobre a origem e os efeitos da medalha, a que a piedade do povo deu o nome de Medalha Milagrosa, ou Medalha de Nossa Senhora das Graças. A conclusão do inquérito foi a seguinte: "A rápida propagação, o grande número de medalhas cunhadas e distribuídas, os admiráveis benefícios e graças singulares obtidos, parecem sinais do céu que confirmam a realidade das aparições, a verdade das narrativas da vidente e a difusão da Medalha".

Nossa Senhora da Medalha Milagrosa é a mesma Nossa Senhora das Graças, por ter Santa Catarina Labouré ouvido, no princípio da visão, as palavras: "Estes raios são o símbolo das Graças que Maria Santíssima alcança para os homens."
ORAÇÃO A NOSSA SENHORA DAS GRAÇAS

Ó Imaculada Virgem Mãe de Deus e nossa Mãe, ao contemplar-vos de braços abertos derramando graças sobre os que vo-las pedem, cheios de confiança na vossa poderosa intercessão, inúmeras vezes manifestada pela Medalha Milagrosa, embora reconhecendo a nossa indignidade por causa de nossas inúmeras culpas, acercamo-nos de vossos pés para vos expôr, durante esta oração, as nossas mais prementes necessidades (momento de silêncio e de pedir a graça desejada).

Concedei, pois, ó Virgem da Medalha Milagrosa, este favor que confiantes vos solicitamos, para maior Glória de Deus, engrandecimento do vosso nome, e o bem de nossas almas. E para melhor servirmos ao vosso Divino Filho, inspirai-nos profundo ódio ao pecado e dai-nos coragem de nos afirmar sempre como verdadeiros cristãos. Amém.

Rezar 3 Ave-Marias. Depois: "Ó Maria concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a Vós."

sábado, 24 de novembro de 2012

QUER SER FELIZ ?


Quer ser feliz? Viva o conselho maravilhoso de Jesus: "Não vos preocupeis, pois, com o dia do amanhã: o dia do amanhã terá as suas preocupações próprias. A cada dia basta o seu cuidado.""(Mt 6,34). Significa jamais perder de vista que o passado já aconteceu, o futuro esta para vir, e o que realmente existe é o presente. Viver recordando o passado triste e preocupando-se com o futuro é perder as for
ças para viver bem o presente. Tal atitude produz angústia, desgaste e impede a felicidade. Viva o hoje como a oportunidade dada por Deus para superar os erros do passado e preparar um futuro melhor. Comece suas atividades com a certeza da presença de Deus, e você viverá um dia melhor.

Senhor, ajuda-me a deixar o passado no passado,
a crer que o futuro esta nas Tuas mãos,
e que o presente é a oportunidade para eu ser feliz! Amém

Padre Alberto Gamabarini

O TRIUNFO DO REINO DE CRISTO


Donde há de vir a julgar os vivos e os mortos

A Igreja ensina que, a partir da Ascensão, a volta de Cristo na glória pode acontecer a qualquer momento, embora não nos "caiba conhecer os tempos e os momentos que o Pai fixou com Sua própria autoridade" (At 1,7). Este acontecimento está "retido", bem como a provação final que há de precedê-lo. (§673)

A volta de Cristo, na glória, depende, a todo momento, da história do reconhecimento d'Ele por "todo Israel". Diz São Paulo aos romanos que uma parte desse Israel se "endureceu" (Rm 5) na "incredulidade" (Rm 11,20) para com Jesus, o que São Pedro confirmou aos judeus de Jerusalém depois de Pentecostes (At 3,19-21). São Paulo explica que: "Se a rejeição deles resultou na reconciliação do mundo, O que será o acolhimento deles senão a vida que vem dos mortos?" A entrada da "plenitude dos judeus", na salvação messiânica, depois da "plenitude dos pagãos, dará ao Povo de Deus a possibilidade de "realizar a plenitude de Cristo" (Ef 4,13), na qual "Deus é tudo em todos" (1Cor 15,28).

A Igreja sabe que, antes da Parusia, a volta gloriosa de Cristo, ela sofrerá uma terrível provação que provará a fé dos seus filhos. O Catecismo diz claramente que: “Antes do advento de Cristo, a Igreja deve passar por uma provação final que abalará a fé de muitos crentes. A perseguição que acompanha a peregrinação dela na terra" desvendará o "mistério de iniquidade" sob a forma de uma impostura religiosa que há de trazer aos homens uma solução aparente a seus problemas, à custa da apostasia da verdade. A impostura religiosa suprema é a do Anticristo, isto é, a de um pseudomessianismo em que o homem glorifica a si mesmo em lugar de Deus e de Seu Messias que veio na carne” (§675).

Cristo Senhor já reina pela Igreja, mas ainda não lhe estão submetidas todas as coisas deste mundo. O triunfo do Reino de Cristo não acontecerá sem uma última investida das potências do mal. 
Esta ação do anticristo no mundo se manifestou algumas vezes com algum movimento que pretendia realizar, na história, a esperança messiânica que só pode realiza-se para além dela, depois do Juízo Final. A Igreja rejeitou, por exemplo, esta falsificação do Reino vindouro sob o nome de milenarismo, sobretudo sob a forma política de um messianismo secularizado, "intrinsecamente perverso". (§676)
Fica claro que o Reino não se realizará por um triunfo histórico da Igreja, mas por uma vitória de Deus sobre o a última ação do mal.

Assim como os profetas e João Batista,
 Jesus anunciou o Juízo do último dia, momento em que será revelada a conduta de cada um e o segredo dos corações. Serão condenados aqueles que, por incredulidade culpada, não corresponderam à graça oferecida por Deus e a atitude de caridade em relação ao próximo: "Cada vez que o fizestes a um desses meus irmãos mais pequeninos, a mim o fizestes" (Mt 25,40). Cristo virá na glória para realizar o triunfo definitivo do bem sobre o mal e separar o trigo do joio, crescido juntos ao longo da história.

O direito de julgar definitivamente as obras e os corações dos homens pertence a Cristo, porque é o Redentor do mundo. Ele "adquiriu" este direito por sua Cruz. O Pai entregou "todo o julgamento ao Filho" (Jo 5,22). “É pela recusa da graça, nesta vida, quando cada um já se julga a si mesmo, recebe de acordo com suas obras e pode até condenar-se para a eternidade ao recusar o Espírito de amor”(679).
Felipe Aquino

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

O FILHO DO HOMEM VIRÁ


Nossa esperança está na vinda do Senhor

Estamos no penúltimo semana do Ano Litúrgico. No Domingo próximo, a Solenidade de Nosso Senhor Jesus Cristo Rei do Universo encerrará este ano da Igreja. Pois bem, neste Domingo a Palavra de Deus, nos recordou que, como o ano, também a nossa vida passa, e passa veloz… Assim, o Senhor nos convida à vigilância e nos exorta a que não percamos de vista o nosso caminho neste mundo e o destino que nos espera. Nossa vida tem um rumo, caríssimos; o mundo e a história humana têm uma direção, meus irmãos!

A nossa fé nos ensina, amados no Senhor, que toda a criação e toda a história humana caminham para um ponto final. Este fim não será simplesmente o término do caminho, mas a sua plenitude, a sua finalidade, sua bendita consumação. O universo vai evoluindo, a história vai caminhando… Onde o caminho vai dar? Com palavras e idéias figuradas, a Escritura Sagrada nos ensina que tudo terminará em Jesus, o Cristo glorioso que, por sua morte e ressurreição, tornou-se Senhor e Juiz de todas as coisas. Vede bem: a criação não vai para o nada; a história humana não caminha para o absurdo! Eis aqui o essencial, que o evangelho de hoje nos coloca com palavras impressionantes: 

“Então verão o Filho do Homem vindo nas nuvens com grande poder e glória!” Ou seja: tudo quanto existe caminha para Cristo, aquele que vem sobre as nuvens como Deus, aquele que é nosso Juiz porque, como Filho do Homem, experimentou nossa fraqueza e se ofereceu uma vez por todas em sacrifício por nós! Vede, irmãos: o nosso Salvador será também o nosso Juiz! Aquele que está à Direita do Pai e de lá virá em glória para levar à consumação todas as coisas é o mesmo que se ofereceu todo ao Pai por nós para nos santificar e nos levar à perfeição! Repito: nosso Juiz é o nosso Salvador! Quanta esperança isso nos causa, mas também quanta responsabilidade! Que faremos diante do seu amor? Que diremos àquele que por nós deu tudo, até entregar a própria vida para nossa salvação? Que amor apresentaremos a quem tanto e tanto nos amou? Pensai bem!

As leituras deste Domingo advertiu: tudo estará debaixo do senhorio de Cristo! Por isso, numa linguagem de cores fortes e figuras impressionantes, Jesus diz que a criação será abalada pela sua Vinda: “O sol vai escurecer e a lua não brilhará mais, as estrelas começarão a cair do céu e as forças do céu serão abaladas”. Que significa isso? Que toda a criação será palco dessa Revelação da glória do Senhor, toda a criação será transfigurada e alcançará a plenitude no parto de um novo céu e uma nova terra onde a glória de Deus brilhará para sempre! O Senhor afirma ainda que também a história chegará ao fim e será passada a limpo. Cristo fala disso usando a imagem da grande tribulação, isto é, as dores e contradições do tempo presente, que vão, em certo sentido se intensificando neste mundo. Por isso mesmo, a primeira leitura, do Profeta Daniel, fala em combate e em tempo de angústia… É o nosso tempo, este tempo presente, que se chama “hoje”.
Amados em Cristo, estas leituras são muito atuais e consoladoras, sobretudo nos dias atuais, quando vemos o Cristo enxovalhado, o cristianismo perseguido e desprezado, a santa Igreja católica caluniada… Pensem no Código da Vinci, pensem nas obras de arte blasfemas e sacrílegas frequentemente expostas sem nome de uma pérfida liberdade, pensem nas freiras das porcas novelas da Globo, pensem no ridículo a que os cristãos são expostos aqui e ali, com cínicas desculpas e camufladas intenções, pensem nos valores cristãos que vão sendo destruídos, nas famílias destruídas pelo divórcio, pela infidelidade, pela imoralidade, pensem nos jovens desorientados pela falta de Deus, pela negação de todas as certezas e o desprezo de todos os valores, pensem, por fim, na vida humana desrespeitada pelo aborto, pela manipulação genética, pelas imorais e inaceitáveis experiências com células-tronco embrionárias com pretextos e desculpas absolutamente imorais… Não é de hoje, caríssimos, que a Igreja sofre e que os cristãos são perseguidos, ora aberta, ora veladamente… Já no longínquo século V, Santo Agostinho afirmava que a Igreja peregrina neste tempo, avançando entre as perseguições do mundo e as consolações de Deus… O perigo é a gente perder de vista o caminho, perder o sentido do nosso destino, esfriar na vigilância, perder a esperança, abandonar a fé…

Caminhamos para o Senhor, caríssimos – tende certeza disto! O mudo vai terminar no Cristo, como um rio termina no mar; a história vai encontrar o Cristo, tão certo quanto a noite encontra o dia; nossa vida estará diante do Senhor, tão garantido quanto o vigia cada manhã está diante da aurora! Por isso mesmo, é indispensável vigiar e trazer sempre no coração a bendita memória do Salvador, a firme esperança nas suas promessas, a segura certeza da sua salvação! Vede bem: na Manifestação do nosso Senhor, ele nos julgará! Na sua luz, tudo será posto às claras: se é verdade que sua Vinda é para a salvação, também é verdade que todos quantos se fecharam para ele, perderão essa salvação.

Caríssimos, nosso destino é o céu, mas estejamos atentos: o inferno, a condenação eterna, a danação sem fim, o fogo que devora para sempre, são uma real possibilidade para todos nós! Haverá um Juízo de Deus em Jesus Cristo, meus amados no Senhor: “Muitos dos que dormem no pó a terra despertarão, uns para a vida eterna, outros para o opróbrio eterno. Nesse tempo, teu povo será salvo, todos os que se acharem escritos no Livro”. Caríssimos, não brinquemos de viver, não vivamos em vão, não sejamos fúteis e levianos, não corramos a toa a corrida da vida! É o nosso modo de viver agora que decidirá nosso destino para sempre!

Por isso mesmo, Jesus nos previne: “Em verdade vos digo: esta geração não passará até que tudo isto aconteça!” Em outras palavras: não importa quando ele virá – ele mesmo diz: “Quanto àquele dia e hora, ninguém sabe, nem os anjos do céu, nem o Filho, mas somente o Pai” -; importa, sim, que estejamos atentos, importa que vivamos de tal modo que, quando ele vier no momento de nossa morte, estejamos prontos para comparecer diante dele e diante dele estar no último Dia, quando tudo for julgado! O juízo que nos espera é um processo: começa logo após a nossa morte, quando, em nossa alma, estaremos diante do Cristo e receberemos nossa recompensa: o céu ou o inferno! E no final dos tempos, quando Cristo se manifestar em sua glória, nosso destino também será manifestado com toda a criação e o nosso corpo, ressuscitado no fim de tudo, receberá também a mesma recompensa de nossa alma: o céu ou o inferno, de acordo com o nosso procedimento nesta vida!

Meus caros, quando a Escritura Sagrada nos fala do fim dos tempos não é para descrever como as coisas acontecerão. Isso seria impossível, pois aqui se tratam de realidades que nos ultrapassam e que já não pertencem a este nosso mundo. Portanto, palavras deste mundo não podem descrever o que pertence ao mundo que há de vir… O que a Escritura deseja é nos alertar a que vivamos na verdade, vivamos na fé, vivamos na fidelidade ao Senhor… vivamos de tal modo esta nossa vida, que possamos, de fé em fé, de esperança em esperança, alcançar a vida eterna que o Senhor nos prepara, vida que já experimentamos hoje, agora, nesta santíssima Eucaristia, sacrifício único e santo do nosso Salvador que, à Direita do Pai nos espera como Juiz e Santificador.
Dom Henrique Soares da Costa

APRESENTAÇÃO DE NOSSA SENHORA NO TEMPLO


A memória que a Igreja celebra hoje não encontra fundamentos explícitos nos Evangelhos Canônicos, mas algumas pistas no chamado proto-evangelho de Tiago, livro de Tiago, ou ainda, História do nascimento de Maria. A validade do acontecimento que lembramos possui real alicerce na Tradição que a liga à Dedicação da Igreja de Santa Maria Nova, construída em 543, perto do templo de Jerusalém.

Os manuscritos não canônicos, contam que Joaquim e Ana, por muito tempo não tinham filhos, até que nasceu Maria, cuja infância se dedicou totalmente, e livremente a Deus, impelida pelo Espírito Santo desde sua concepção imaculada. Tanto no Oriente, quanto no Ocidente observamos esta celebração mariana nascendo do meio do povo e com muita sabedoria sendo acolhida pela Liturgia Católica, por isso esta festa aparece no Missal Romano a partir de 1505, onde busca exaltar a Jesus através daquela muito bem soube isto fazer com a vida, como partilha Santo Agostinho, em um dos seus Sermões:

"Acaso não fez a vontade do Pai a Virgem Maria, que creu pela fé, pela fé concebeu, foi escolhida dentre os homens para que dela nos nascesse a salvação; criada por Cristo antes que Cristo nela fosse criado? Fez Maria totalmente a vontade do Pai e por isto mais valeu para ela ser discípula de Cristo do que mãe de Cristo; maior felicidade gozou em ser discípula do que mãe de Cristo. E assim Maria era feliz porque já antes de dar à luz o Mestre, trazia-o na mente". 

A Beata Maria do Divino Coração dedicava devoção especial à festa da Apresentação de Nossa Senhora, de modo que quis que os atos mais importantes da sua vida se realizassem neste dia.

Foi no dia 21 de novembro de 1964 que o Papa Paulo VI, na clausura da 3ª Sessão do Concílio Vaticano II, consagrou o mundo ao Coração de Maria e declarou Nossa Senhora Mãe da Igreja.

Nossa Senhora da Apresentação, rogai por nós!

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

POR QUE DEUS PERMITE A AÇÃO DO DEMÔNIO


Penso ser importante falar desse tema para situá-los, pois se entendemos o porque Deus permite a ação do demônio nesse emundo vamos entender muitas coisas que nos acontecem.

Vou começar falando do início de tudo...
Houve um tempo em que Deu estava sozinho. Era uma época onde somente estava Deus no eterno presente. Nele não passava as horas nem os minutos. Ele estava plenamente feliz e não precisava de nada. Deus era Pai, Filho e Espírito. As vida das três pessoas da Santíssima Trindade era plena, não havia solidão nenhuma e Deus, na Sua bondade, decidiu fazer mais seres para participar da felicidade d'Ele.
Deus se dá a todos. Deus não coloca nenhuma restrição.

No Céu, essencialmente, o prêmio é igual para todos nós: Deus mesmo, mas cada um experimenta numa medida. Isso é assim porque as coisas são assim. Isso não é decisão de Deus. Ele já se dá ao máximo lá no Céu.

Deus pode fazer o que Ele deseja, mas a felicidade ao contempĺar Deus depende de cada um. Segundo somos, assim O experimentamos.

Como dar para melhor uma alma? Deus gostaria que nós experimentássemos mais dessa felicidade e isso iria requerer que nós nos transformássemos mais, e aí entra a provação.

Deus colocou uma provação para os anjos se tornarem melhores e a provação para eles foi através da fé, e nessa provação eles poderiam desenvolver as virtudes.

Os santos padres quando falam da santificação dos seres humanos, chamam esse processo de divinização através da paciência, castidade, sacrifício, da fé, e através do esforço e da generosidade, vamos nos transformando cada vez mais parecidos com Deus.

Deus não quer que ninguém sofra, se Ele pudesse evitar esse sofrimento Ele o faria, mas é como Ele dissesse:Eu posso tirar esses sofrimentos, ma você que quer se transformar no mais profundo de sua alma, alcançará isso através das provações.

Se Deus dá a liberdade, é um risco que temos que correr. Se Ele não quisesse que houvessem demônios, então teria que criar o processo de santificação.

O mal não foi um erro da criação de Deus.

Deus, para que o ser humano se santificasse, dava coisas boas e permitiam coisas ruins. Se não tivesse existido o pecado original não teríamos nos santificado através do trabalho santificado, da penitência.

O sofrimento é importante para que nos santifiquemos .

Para o nosso bem, Deus permitiu que a serpente tentasse Adão e Eva e, também, a nós.
Deus permite o sofrimento em nossa vida: doenças, problemas na família... em várias maneiras e intensidades para a nossa santificação.

Jesus como homem se santificou, se esforçou.

Deus não concedeu nos santificar apenas através da tentação, mas para que brilhasse mais o Seu poder concedeu ao ser humano a capacidade de combater o demônio e afastá-lo. Olha o plano maravilhoso de Deus: deu-nos capacidade de resistir ao demônio e combate-lo! 

Nós, na Igreja, podemos fazer isso: não somente resistir ao demônio, mas também expulsá-lo. Os sacerdotes podem exorcizá-lo e vocês, leigos, oram pedindo para que os demônios se afastem do mundo.

Deus poderia afastar o demônio apenas com um ato de vontade, mas você se santifica nesse processo de resistir ao demônio e de rezar e se penitenciar para que ele se afaste.
Esse plano de Deus é sumamente inteligente.

Ás vezes, nós jogamos na "cara" de Deus de que Ele não nos livra do mal porque não compreendemos o lado de Deus, esse plano que Ele usa para nos santificar.
Quantas vezes dizemos: Se Deus nos escutasse não teria acontecido isso de mal, e com esse comportamento parecemos crianças, que não entendem muitas coisas. 
É melhor morrer um bom budista do que como um católico ruim, largado na santidade. 

Se aquele budista chegou um nível tal de santidade, e um católico chegou a um nível de santidade baixo, ou um protestante se santificou mais que um católico, é preferível ter a alma desse protestante. 

O que Deus está vendo é alma da pessoa.
Deus é muito paciente com todas as religiões. Nós que somos seguidores de Deus não podemos ser mais duros e exigentes que o próprio Deus. O que vale é a alma dessas pessoas. 

Quem se enche de Jesus não achará que o demônio tem mais poder do que Ele tem. 
É preciso abrir as janelas da alma para a Luz de Cristo. Quanto mais você se centraliza na Salvação de Jesus é melhor. Uma pessoa cheia de Jesus, que tem fé em Cristo, não tem medo do demônio. Sim, acreditem que existe o demônio, mas não vivam atemorizados por causa disso. E lembrem-se tudo é para sua santificação

Se a luta contra o demônio não me leva mais a Deus, de nada vale. 
Não tenham medo! 
Padre José Fortea 
Sacerdote exorcista e autor do Tratado de demoniologia (Espanha)

terça-feira, 20 de novembro de 2012

O QUE NOSSO OLHAR PROVOCA NAS PESSOAS ?



Lancemos hoje um olhar além do que conseguimos ver. Quando vemos uma pessoa, e olhamos para o seu semblante, logo insinuamos alguma coisa, que quase nunca corresponde ao que ela é; o rosto é somente um indicativo, precisamos olhar o coração dela, que muitas vezes está sofrido, angustiado, ferido, maltratado, entristecido e precisando de ajuda.
“O que o homem vê não é o que importa: o homem vê a face, mas o Senhor olha o coração” (I Sm 16,7). Vamos fazer hoje a experiência de pedir ao Espírito Santo a graça de enxergar o coração de cada pessoa que vier ao nosso encontro, de modo que o nosso olhar gere cura e elas sintam-se amadas por nós. Nos evangelhos mostra que quando Jesus olhava para alguém, olhava amando. Senhor, ensina-nos a olhar para as pessoas, como o Senhor olha.
Jesus, manso e humilde de coração, fazei o nosso coração semelhante ao vosso.

O VERDADEIRO AMOR É ETERNO


Nos dias de hoje, o amor se apresenta a nós de forma cada vez mais distorcida, pois se apela cada vez mais para os sentimentos, as paixões, os sonhos, as fantasias. Esse falso amor se apresenta nas músicas, nos filmes, nos videoclips   , na fotografia. Esse amor irreal também faz parte da vida de muitas pessoas, no “ficar”, no namoro e até mesmo no casamento. Hoje em dia, muitas pessoas vivem anestesiadas pelas paixões, pelos falsos amores, pois desconhecem o verdadeiro amor.
O falso amor é convidativo, sedutor, pois explora as fantasias, as imagens, os sentimentos. Estes dão uma falsa impressão de amor, que se confunde com a paixão, o desejo, a luxúria. Essa caricatura de amor se faz presente principalmente nas novelas, nos filmes, nas séries e minisséries que assistimos. Isso faz com que, inconscientemente, façamos da nossa vida um prolongamento da vivência desse falso amor, movido somente pelo desejo, pelas paixões, pela fantasia.

Cada vez mais nos deparamos com pessoas feridas, machucadas por causa do engano desse “amor” que destrói amizades, relacionamentos, casamentos, famílias. Não podemos ficar indiferentes diante desse fenômeno, o qual, se não tomarmos consciência, fará parte de nossas vidas sem que o queiramos. Não deixemos que nossos relacionamentos sejam influenciados por um romantismo vazio, próprio de um amor falso e passageiro, pois fomos criados pelo amor de Deus, e somente Ele é capaz de nos realizar.
O verdadeiro amor se manifestou a nós em Jesus Cristo. “De fato, Deus amou tanto o mundo que deu o Seu Filho único para que todo o que n'Ele crer não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3,16). O Pai enviou Seu Filho ao mundo pela Virgem Maria e é por ela que temos acesso ao verdadeiro amor de forma mais perfeita. Nossa Senhora nos ensina a acolher o amor de Deus encarnado, que é Jesus Cristo em nossas vidas. Consagremo-nos a Maria de todo o coração para que por ela conheçamos o amor que foi até as últimas consequências, no Calvário, no alto da cruz, por amor de nós.

Com a Virgem Santíssima, coloquemo-nos junto da cruz de Jesus, oferecendo nossas dores, nossos sofrimentos, mas também nossas alegrias e esperanças, unindo-nos ao único e eterno sacrifício de Cristo, pois, na cruz, conhecemos o amor verdadeiro, aquele não foge diante do desprezo, da humilhação, do sofrimento. Ao contrário, o verdadeiro amor, que se manifesta também em nós, assume a cruz da angústia e da dor, pois o sacrifício é próprio dele. Não nos enganemos, mas acolhamos o verdadeiro amor, Jesus Cristo Nosso Senhor, que veio ao mundo pelas mãos maternas da Virgem Maria. Por ela, Jesus vem a nós todos os dias até a consumação dos séculos e também no Reino dos Céus, pois o verdadeiro amor é eterno.
Natalino Ueda - Comunidade Canção Nova

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

CRISTO NOS QUER UNIDOS


Queremos que todos deixem o pecado. Queremos que todos os que participam da nossa comunidade, do grupo de oração, das pastorais sejam santos. Não aceitamos que ninguém dê contratestemunho. Mas, sem misericórdia nada vamos conseguir de positivo. Precisamos ser cheios de misericórdia, pois cada um de nós se encontra em processo de conversão. 

É preciso confiar em Deus e acreditar no outro. Como sempre digo: Não podemos excluir nem perder ninguém! O próprio Deus respeita e acompanha o processo duro e demorado da conversão de cada um de nós.

Para conseguirmos vencer os preconceitos e as barreiras que temos em relação aos outros, para termos um coração acolhedor e humilde e para sermos como nossa mãe, a Igreja, necessitamos da Eucaristia. Ela foi instituída para nos unir, por isso, nela precisamos celebrar nossa união. Por essa razão, não podemos celebrar a Eucaristia e alimentar mágoa no coração, porque a Ceia do Senhor é a Ceia do amor e da unidade. Como o próprio Jesus disse – é preciso que deixemos nossa oferta no altar e voltemos para nos reconciliar como nosso irmão. 

Estaríamos nos deformando e dividindo a Igreja de Deus se celebrássemos a Ceia do Senhor, desunidos. Nossos corações precisam estar purificados de toda mágoa, ressentimento e rancor, para que então a Ceia do Senhor seja realmente proveitosa para nossa vida presente e para a eternidade.

Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova

domingo, 18 de novembro de 2012

EUCARISTIA , COMUNHÃO PLENA NO SENHOR


Quem recebe a Eucaristia, recebe o Corpo do Senhor. É o Senhor permanecendo em nós e nós, n'Ele. Pois quando comungamos é a Pessoa inteira de Jesus que recebemos. É Jesus Cristo Ressuscitado, com Seu Corpo glorioso. Entramos em comunhão com Suas chagas, que foram abertas por nós, para curar nossas feridas e as marcas que o pecado deixou em nós. 

Comungamos o Coração do Senhor, que amou e que ainda ama a cada um de nós: o mesmo Coração que fora perfurado pela lança. O Corpo de Cristo – presente na Eucaristia – vem atingir pessoalmente o nosso ser em todas as suas áreas. 

Quantas pessoas, nos dias de hoje, vivem com depressão, angústias, tensões e insônia. E são dependentes de remédios para dormir e para ter um pouco de tranquilidade por conta disso. Isso tudo é conseqüência do mundo de hoje, da tentação que entra para destruir tudo em nossas vidas. De forma que para suportar a batalha espiritual, na qual estamos envolvidos, precisamos da Eucaristia.

"A minha carne é VERDADEIRA comida e o meu sangue VERDADEIRA bebida. Aquele que come a minha carne e bebe o meu sangue permanece em mim e Eu nele" (João 6,56).

Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova

BUSQUE A VIDA NOVA EM CRISTO


Um dia, Maria Madalena teve coragem de se aproximar de Cristo para ouvi-Lo de perto, dessa forma, experimentou todo o amor e a misericórdia de Deus. Jesus não a reprovou, por isso, ela pôde sentir Sua misericórdia e vislumbrar a possibilidade de ser diferente. Deixou tudo para trás porque viu que Ele era o Messias anunciado pelos profetas desde Moisés. 

Você também tem essa chance. O seu coração sempre buscou isso, mesmo na vida errada que andava vivendo, desde as coisas do sexo às da mentira, falsidade, orgulho, vaidade, corrupção, entre outras. Você tem agora a oportunidade de deixar tudo isso e buscar a vida nova em Cristo! Hoje o Senhor está lhe dando a graça de romper com a mediocridade.

Hoje, Jesus Cristo ressuscitou você em primeiro lugar e lhe deu uma vida nova. Agora é o dia da salvação para você! Hoje é o dia favorável. Decida-se! E a decisão é só sua, ninguém pode decidir por você. 

"Viva Jesus, que não deixa de consolar quem n'Ele confia e espera!" (Padre Pio de Pietrelcina)

Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

DISCERNIMENTO A PALAVRA CERTA NO MOMENTO CERTO



Ao longo do dia nós temos muitas oportunidades de aprender algo que nos ajude a ser melhores; até com os erros, nossos e dos outros, devemos tirar um bom ensinamento para a nossa vida.
Aprendamos com o que é bom e com o que vai nos ajudar; as coisas que não nos edificam não precisamos levar em conta. Fiquemos atentos às ocasiões que a Divina Providência nos proporcionará no nosso caminho de formação e de maturidade.
Se prestarmos atenção, Jesus, nos Evangelhos, estava sempre ensinando o povo, Seus discípulos e todos que se aproximavam d’Ele. “Um dia estava Jesus ensinando” (Lc 5,17), e não perdia nenhuma oportunidade.
Muitas vezes, lemos um bom livro, vemos um bom filme, contemplamos uma cena enriquecedora, os quais devemos partilhar com os nossos irmãos. Por outro lado, devemos nos perguntar sempre antes de falar qualquer coisa: “O que vou falar vai edificar o outro? É algo necessário?” Certamente, o Espírito Santo nos ensinará a discernir o que é bom para o momento e o que não o é.
Peçamos ao Espírito Santo que nos ajude a termos sempre uma palavra acertada para o momento certo.
Obrigada, Senhor!
Jesus, eu confio em Vós!

quinta-feira, 15 de novembro de 2012

É PRECISO SER LUZ


O Senhor tem de ser o primeiro em nossas vidas. Nós precisamos mudar essa indiferença que estamos vivendo – com a ajuda do Espírito Santo! É preciso que isso primeiro aconteça em nós; precisamos caminhar em sintonia com o nosso Deus. Ele não nos quer como "marionetes" e nos dá a liberdade de que necessitamos, mas precisamos obedecer aos mandamentos d’Ele para realmente vivermos como cristãos. Dessa forma, somente dessa forma, vamos ser livres e felizes.

É preciso que Jesus Cristo seja o Senhor da sua família. É necessário "arregaçarmos as mangas"! É preciso ser luz, porque onde há escuridão quando a luz entra as trevas se dissipam. Mesmo com sua fragilidade, uma vela, que se consome e se desgasta, ilumina. E você precisa ser como a vela: mesmo frágil consumir-se e se desgastar para que o Senhor seja cada vez mais conhecido e amado. 

E a luz já está dentro de você. A luz de Cristo está dentro de você! Faça-a vir para fora, peça a Deus que essa luz venha à tona.

Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova

O SENHOR NÃO NOS ESQUECERÁ


Tenhamos confiança e não seremos confundidos
É motivo de felicidade sabermos que existem muitas entidades – além da Igreja – que trabalham pelo bem comum da humanidade. Assim, a justiça humana trabalha para que aos mais fracos sejam garantidos os seus direitos. A Prefeitura Municipal zela pela conservação dos bens que são de todos; a escola zela para que a sabedoria dos mais antigos seja colocada à disposição da nova geração; a indústria e o comércio lutam para que os bens, que podem facilitar a vida, estejam ao alcance de todas as classes sociais.

Mas a Igreja realiza um programa,  que ninguém consegue imitar, e luta por ele. Ela apresenta uma visão completa do ser humano. Além de contribuir para o desenvolvimento dos bens terrenos – necessários e úteis – apresenta um ideal de plenitude que abrange a totalidade do ser inteligente: trata-se da vida eterna para a qual somos destinados. “Vossa fé e esperança estejam em Deus” (1 Pd 1,21).
Muitos pensadores gregos e romanos chegaram à conclusão de que deve haver uma complementação de nossa vida terrena, pois a natureza não nos poderia ter enganado, despertando em nós sentimentos de felicidade infinita; iludindo-nos em alimentar planos audaciosos, frustrando em nós sentimentos de justiça que jamais se concretizam neste mundo. Mas quando Jesus ressuscitou para uma vida total, acabaram-se as dúvidas que poderiam ainda existir. Por ser o nosso irmão mais velho, nós também somos destinados a uma vida total do nosso corpo e da nossa alma. 

“Tenhamos confiança e não seremos confundidos na sua vinda” (1Jo 2,28). Não sejamos pessoas com o olhar constantemente voltado para o chão. Se nos mantivermos dentro dos interesses materiais, a nossa vida será pequena. Seria como termos um potente computador e não saber explorar os seus enormes recursos. É preciso elevar os olhos e buscar outros horizontes, porque é lá que se encontra nossa plena realização. E lá encontraremos Aquele que jamais se esquecerá de nós.
Muitos pensadores gregos e romanos chegaram à conclusão de que deve haver uma complementação de nossa vida terrena, pois a natureza não nos poderia ter enganado, despertando em nós sentimentos de felicidade infinita; iludindo-nos em alimentar planos audaciosos, frustrando em nós sentimentos de justiça que jamais se concretizam neste mundo. Mas quando Jesus ressuscitou para uma vida total, acabaram-se as dúvidas que poderiam ainda existir. Por ser o nosso irmão mais velho, nós também somos destinados a uma vida total do nosso corpo e da nossa alma. 

“Tenhamos confiança e não seremos confundidos na sua vinda” (1Jo 2,28). Não sejamos pessoas com o olhar constantemente voltado para o chão. Se nos mantivermos dentro dos interesses materiais, a nossa vida será pequena. Seria como termos um potente computador e não saber explorar os seus enormes recursos. É preciso elevar os olhos e buscar outros horizontes, porque é lá que se encontra nossa plena realização. E lá encontraremos Aquele que jamais se esquecerá de nós.
Dom Aloísio Roque Oppermann scj